Quais são os alertas que o aumento da expectativa de vida da população gera em termos de autonomia e funcionalidade.

Os dados demográficos  do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualizados em 2023, atestaram um panorama que temos acompanhado há algum tempo a respeito do aumento da longevidade da população brasileira. Ou seja, temos uma crescente de pessoas vivendo por mais tempo que as gerações passadas. 

É importante compreender que o aumento da longevidade é um fenômeno global, resultado dos avanços na medicina, de melhores condições de vida e da conscientização sobre hábitos saudáveis. No entanto, essa realidade traz consigo desafios significativos, especialmente em relação à qualidade do envelhecimento e ao seu impacto nas políticas de saúde e sociais.

Acontece que a terceira idade constitui processos degenerativos que são comuns a todos, em maior ou menor grau, sobre os quais se apresentam doenças musculoesqueléticas e neurológicas como Alzheimer, Parkinson, Distonia, AVC, artrose, e que por sua vez impactam em dor, limitação de movimentos e, consequentemente, na funcionalidade e autonomia do indivíduo.

 

Como conduzir doenças degenerativas na terceira idade

Em sua grande maioria, as doenças degenerativas são condições que não podem ser evitadas, mas podem ter seu diagnóstico e evoluções melhor manejados a partir de uma medicina preventiva, multiprofissional e integralista, que alie várias especialidades para as diferentes implicações que cada doença pode gerar.

Dessa maneira, medicamentos cada vez mais avançados administrados por diferentes vias (orais e injetáveis), bem como atividades fisioterápicas e de reabilitação física em geral e suporte de saúde mental compõem um arsenal de práticas de cuidam do indivíduo de forma sistêmica, buscando dar o maior equilíbrio possível em suas necessidades.

Em estágios mais avançados e que não respondem tão positivamente às terapias convencionais, procedimentos médicos cada vez menos invasivos surgem para atuar com a neuromoludação do sistema nervoso central e periférico, diminuindo os sintomas que comprometem os movimentos (andar, levantar, sentar, pegar objetos), bem como os quadros de dor crônica gerados por eles e por problemas musculoesqueléticos.

São recursos em constante evolução e cada vez mais acessíveis à população, que precisam ser divulgados para que o envelhecimento não seja mais visto como sinônimo natural de comprometimento da qualidade de vida.

No mais, é importante cuidar da saúde desde cedo, entendendo que bons hábitos de preservação do corpo físico e mental funcionam como uma importante poupança que renderá bons ativos no futuro. 


Faça uma gestão adequada da sua saúde e viabilize mais oportunidades de uma longevidade feliz.  

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