Os tumores cerebrais têm se caracterizado por sua  complexidade ao  afetar áreas essenciais para a funcionalidade dos indivíduos. Compreender seus mecanismos de desenvolvimento é importante para a sua melhor condução, que ao longo dos anos têm tido na medicina novas pesquisas com prognósticos promissores.    


O que diferencia um tumor benigno de um maligno?

A diferença fundamental entre um tumor benigno e um maligno no cérebro reside em sua natureza e “comportamento”. A distinção é crucial para determinar as opções de tratamento e prognóstico. 

No diagnóstico obtido por meio de biópsias e exames de imagem, onde podemos encontrar:  

 

Natureza Celular dos tumores cerebrais: 

 

As células em um tumor benigno são semelhantes às células normais do tecido de origem. Elas geralmente crescem de maneira ordenada e têm limites bem definidos, enquanto as células em um tumor maligno são anormais, com características que podem variar significativamente. Elas têm a capacidade de invadir tecidos circundantes e se espalhar para outras partes do corpo.

 

Características de crescimento dos tumores cerebrais:

Normalmente, os tumores benignos crescem de maneira lenta e permanecem localizados em seu local de origem. Eles não invadem tecidos vizinhos, nem se espalham por outras partes do corpo.

A capacidade dos tumores malignos de  crescer rapidamente, invadir tecidos próximos e se espalhar em órgãos distantes, é conhecida  como metástase.

O tumor benigno no cérebro  geralmente não representa uma ameaça à vida, a menos que cause compressão de estruturas vitais devido ao seu tamanho ou localização. Já o maligno, por sua característica agressiva e de rápido crescimento,  é potencialmente fatal se não for diagnosticado e tratado precocemente.

 

Sintomas dos tumores cerebrais 

Os sintomas dos tumores cerebrais podem variar, dependendo  do tamanho, localização e tipo, mas em geral causam dor de cabeça persistente de leve para média intensidade, alterações na visão, convulsões, vômitos em jato, dificuldades de coordenação motora e mudanças na personalidade. A persistência desses sintomas exige avaliação médica detalhada.

 

Quais os procedimentos de diagnóstico dos tumores cerebrais?

A ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC) são exames importantes no diagnóstico de tumores cerebrais. Esses exames proporcionam imagens detalhadas do cérebro, auxiliando na identificação do tamanho, localização e características do tumor.

Uma vez identificada algum tipo de massa, a biópsia cerebral se faz necessária para determinar a natureza específica do tumor. Esse procedimento envolve a coleta de uma pequena amostra de tecido para análise laboratorial.

 

Tratamento multidisciplinar do câncer no cérebro

O tratamento dos tumores cerebrais envolve  abordagem colaborativa entre neurologistas, neurocirurgiões, oncologistas e radiologistas. A troca de informações é crucial para determinar a melhor estratégia ao longo do caminho. 

As estratégias terapêuticas podem incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, muitas vezes combinadas para maximizar os resultados.  

 

Na atualidade, a  imunoterapia que direciona-se a estimular o sistema imunológico do corpo para identificar e atacar as células cancerígenas. 

Diferentemente das abordagens convencionais, ela fortalece as defesas naturais, empregando substâncias como inibidores de checkpoints imunológicos, terapias celulares, como as CAR-T cells, e vacinas anticâncer

 

Por outro lado, a terapia-alvo concentra-se em características específicas das células cancerígenas, como proteínas ou genes que impulsionam o crescimento tumoral. Essa abordagem visa minimizar danos às células saudáveis, direcionando-se a elementos distintivos das células malignas. A terapia-alvo é altamente personalizada, adaptando-se às características genéticas únicas de cada tumor, representando um avanço significativo na busca por tratamentos mais eficazes e menos invasivos.

 

Dessa forma, elas se apresentam de forma bastante promissora, oferecendo novas perspectivas de cura desta complexa doença.

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